Estamos preocupados! Percebemos que os riscos de ataques cibernéticos aumentaram significativamente – em 2017, o Brasil passou a ser o segundo país com maior número de casos de crimes cibernéticos, afetando cerca de 62 milhões de pessoas e causando um prejuízo de US$ 22 bilhões, de acordo com relatório da Norton Cyber Security – mas a consciência da proximidade disso em relação à empresa ou vida pessoal dos empresários brasileiros ainda é baixa.
Para nós, da NVirtual, é como percerbermos uma figura estranha vigiando o seu portão e as rotinas de sua casa 24h por dia e, ao mesmo tempo, vemos cada membro da família entrar em sair sem nenhuma preocupação, muitas vezes, deixando o portão só encostado…
Parece exagero?
Sequestrador do facebookEsse foi o apelido dado ao criminoso que utilizou uma pesquisa simples nas fotos, postagens e vídeos de uma família (nos vários perfis dos integrantes) no facebook e, de posse de todas as informações, realizou o sequestro físico. Veja a matéria aqui.
Como evitar isso?
As redes sociais tem configurações de privacidade que devem ser observadas, como não mostrar as informações para quem não é amigo. “Mas o problema acontece principalmente nas famílias com filhos jovens”, explica Michel Nabih Raad, diretor da NVirtual. “Os adolescentes aceitam como amigos pessoas que não conhecem na vida privada e, estes, fazem o mesmo com outros estranhos. O acesso está, dessa maneira, liberado às informações de forma indireta. A melhor maneira de se proteger é educar seus filhos principalmente a não postarem fotos em que aparecem o interior da residência, ou anunciarem que a família está em viagem ou que mostrem a rotina doméstica, enfim, evitar informações pessoais, já que estranhos terem acesso é quase uma fatalidade”, orienta Michel.
Empresa de Bauru teve 600mil arquivos sequestrados
Em 2017 aconteceu o maior ataque de ransomwares da história, com paralização de hospitais, órgãos públicos e empresas privadas em todo o mundo, no expressivo número de 60 milhões de ataques. E são direcionados a grandes empresas, apenas, certo? Não!
Uma empresa de médio porte (120 funcionários) de Bauru/SP foi vítima de ransomware no ano passado tendo seus cerca de 600 mil arquivos sequestrados e criptografados por hackers internacionais, paralisando suas atividades por 6 dias. O resgate foi negociado em R$ 14 mil reais, mas pode imaginar o prejuízo da empresa com os computadores fora do ar por uma semana? (Leia matéria completa aqui). https://www.jcnet.com.br/Policia/2017/09/hackers-sequestram-dados-de-empresa-de-bauru-e-levam-resgate-em-bitcoins.html
Como evitar?
Ransomware é um software malicioso que criptografa todas as informações e só as libera através de uma ‘vacina’ que o criminoso envia após o pagamento do resgate. Ele invade as máquinas e redes através de um único download que o colaborador inicia achando que se trata de conteúdo relevante, normalmente enviado por e-mail. “As empresas precisam incorporar rotinas de orientação aos colaboradores sobre as rotinas seguras de navegação. Medidas simples como não abrir arquivos executáveis, ou de destinatário desconhecido, podem evitar prejuízos de milhões”, explica Michel.
De olho nos smartphones
Phishing, do inglês ‘pescaria’, é o crime no qual o hacker se faz passar por pessoa ou instituição confiável para conseguir os dados pessoais do usuário. Entre os mais comuns, preocupantes (e cotidianos!) é o envio de links maliciosos através de aplicativo de mensagens. Só no quarto trimestre de 2017 foram mais de 65 milhões de links maliciosos, segundo relatório da DFNDR Lab. E atenção: 69% dos acessos foram realizados por homens.
“O que queremos enfatizar é que os perigos estão próximos de nós o tempo todo – seja no ambiente familiar ou profissional – e a preocupação da NVirtual é para que nossos clientes não ignorem a importância das boas práticas em segurança digital – estamos acompanhando e buscando soluções diariamente, mas a prevenção ainda é sempre a melhor escolha”, esclarece Michel.
(voltaremos a falar sobre este tema mais adiante)
Por Angela Moraes/Redação NV